quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

SE A MARCA É CICA, BONS PRODUTOS INDICA!!!


Ouça em
https://open.spotify.com/episode/0yhMJEBqgz7jazq641eVTt?si=l6GF8JcmRDeYzraN23wwcw o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:

A CICA, Companhia Industrial de Conservas Alimentícias, foi um marco na história industrial de Jundiaí e um dos maiores produtores de conservas da América Latina.

Fundada em 1941 por um grupo de empresários italianos, a empresa rapidamente se consolidou no mercado brasileiro, principalmente com seu famoso extrato de tomate Elefante.

Os idealizadores da CICA, Alberto Bonfiglioli, Antonino Messina e Orlando Paschoal Guzzo, já eram sócios em outros empreendimentos. 

A escolha por Jundiaí como sede da fábrica foi estratégica: a cidade era um importante centro ferroviário e contava com a recém inaugurada via Anhanguera, facilitando a distribuição dos produtos.

A CICA iniciou suas operações em uma fábrica moderna e bem equipada - produção inicial era focada no extrato de tomate, mas logo se diversificou para outros produtos como frutas em conserva, geleias e azeitonas.

Com o passar dos anos, a empresa expandiu suas operações, construindo novas unidades e aumentando sua capacidade produtiva. O Banco Auxiliar, outro negócio daqueles empresários, contribuiu para o crescimento da empresa. 

A marca Elefante se tornou sinônimo de qualidade e tradição, conquistando a preferência dos consumidores brasileiros e do exterior.

A CICA desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento econômico de Jundiaí;  gerou milhares de empregos, impulsionou o crescimento da cidade e contribuiu para a melhoria da qualidade de vida da população.

Além disso, a CICA atraiu outras empresas para a região, consolidando Jundiaí como um importante centro industrial.

Apesar de seu sucesso, a CICA enfrentou dificuldades financeiras nos anos 1980, devido à crise econômica brasileira e a problemas do Banco Auxiliar, cuja expansão agressiva, aliada à crise econômica, acabaram levando-o à falência e arrastando a CICA consigo.

A empresa foi vendida diversas vezes, passando por diferentes grupos empresariais. A marca Elefante, que por tanto tempo foi um símbolo de qualidade, foi aos poucos perdendo sua relevância no mercado.

Mesmo com o fim de suas atividades, a CICA é extremamente importante para Jundiaí e para o Brasil. A empresa foi um exemplo de empreendedorismo, inovação e desenvolvimento industrial. 

A história da CICA é uma inspiração para futuras gerações de empresários e empreendedores.

A CICA pode não existir mais, mas sua história continua sendo contada e celebrada em Jundiaí, mostrando como a iniciativa, o trabalho duro e a visão de futuro podem transformar uma cidade e deixar sua marca para sempre nos corações de quem conviveu com ela.


Abaixo seguem dois links de propaganda do extrato de tomate e um anúncio:

Extrato de tomate Cica de 1969 (Turma da Mônica). . Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5vt3s_TDLog

Extrato de tomate Elefante - Cica - Comercial super antigo e raro. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YLkdslblwPw




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segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

PIOLIN: O PALHAÇO QUE ENCANTOU O BRASIL

 

Ouça em https://open.spotify.com/episode/7FJrUID3dpsdBZ9Obuibpj?si=iMUTg0tVSi-GoyvlB-5Z1A o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:

Abelardo Pinto, mais conhecido como Piolin, nasceu em 27 de março de 1897, em um ambiente que o predestinaria a ser um dos maiores palhaços do Brasil: um circo armado na rua Barão do Amazonas, em Ribeirão Preto. 

Ainda criança, iniciou sua jornada circense no Circo Americano, onde aprendeu as primeiras acrobacias e desenvolveu sua habilidade cômica.

Filho de artistas circenses, Piolin cresceu em um mundo mágico e colorido, onde a alegria e a fantasia eram o pão de cada dia. Sua magreza e pernas longas lhe renderam o apelido "Piolin", que em espanhol, significa barbante fino. Essa característica física, aliada ao seu talento nato para a comédia, o tornaria inconfundível.

A genialidade de Piolin ultrapassou os limites do picadeiro. Sua arte cativou os intelectuais da Semana de Arte Moderna de 1922, movimento que buscava uma identidade artística genuinamente brasileira. Os modernistas viam em Piolin a representação do povo brasileiro, simples, alegre e criativo.

A fama de Piolin se espalhou por todo o Brasil. Ele era admirado por pessoas de todas as classes sociais, desde crianças até presidentes. Washington Luis, presidente da República, era um de seus maiores fãs e frequentava suas apresentações.

Em reconhecimento à sua importância para a cultura brasileira, o dia de nascimento de Piolin, 27 de março, foi escolhido como o Dia do Circo no Brasil. Seu legado transcendeu as fronteiras do circo e o tornou um ícone da cultura popular brasileira.

Piolin participou de filmes, como "Tico-tico no Fubá", trazendo alegria e criatividade. Sua morte, em 4 de setembro de 1973, foi lamentada por todo o país. Um grande público compareceu ao Cemitério da Quarta Parada para prestar suas últimas homenagens ao palhaço que havia conquistado o coração de todos.

A figura de Piolin continua a encantar gerações. Sua história é um exemplo de como a arte circense pode ser uma forma de expressão poderosa e capaz de unir pessoas de diferentes origens e classes sociais. 

Seu legado nos inspira a valorizar a cultura popular e a buscar a alegria em todas as áreas de nossas vidas.


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

SABÃO EM PÓ: UMA REVOLUÇÃO NO BRASIL

 

Ouça em https://open.spotify.com/episode/49CgHrSuKuHmz2esoQZTfm?si=jVoQXATRS7WunQNUHqbDJg o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:

A chegada do sabão em pó revolucionou os hábitos de limpeza no Brasil, substituindo o tradicional sabão em pedra.

Foi em 1953 que o primeiro sabão em pó brasileiro, o Rinso, começou a ser fabricado pela Irmãos Lever, atual Unilever. 

Produzido na Vila Anastácio, em São Paulo, o Rinso enfrentou um desafio inicial: convencer as consumidoras de que um pó poderia ser tão eficaz quanto o sabão em pedra. Afinal, o preço do novo produto era mais elevado e as mulheres da época estavam acostumadas com os métodos tradicionais de lavagem.

Para superar essa resistência, a empresa investiu em uma estratégia de marketing inovadora para a época. Equipes de representantes da Lever percorreram diversas cidades brasileiras, realizando demonstrações práticas do produto nas próprias casas das consumidoras. 

A ideia era mostrar, na prática, a eficácia do Rinso e como ele poderia facilitar o dia a dia das donas de casa.

Com o sucesso do Rinso, outras marcas entraram no mercado, intensificando a concorrência e impulsionando o desenvolvimento de novas fórmulas e tecnologias. O sabão em pó passou a ser oferecido em diversas variedades, com diferentes fragrâncias e benefícios, como ação antibacteriana e branqueamento extra.

Rapidamente se tornou um ícone da cultura popular, associado à limpeza, modernidade e bem-estar. Sua presença em propagandas e canções consolidou sua imagem como um produto essencial nas casas brasileiras.

O caso do Rinso e a história da Unilever no Brasil demonstram como uma empresa pode inovar e transformar o mercado, adaptando-se às necessidades e aos hábitos de consumo da população.

Rinso tornou-se um símbolo de progresso e modernidade, deixando um legado duradouro na história do consumo brasileiro. A partir de 1957 sabão em pó RINSO foi substituído gradualmente pelo detergente em pó OMO.

Além de facilitar a vida das donas de casa, transformar os hábitos de limpeza e de cultura, a chegada do sabão em pó teve um impacto significativo na economia brasileira, gerando empregos e impulsionando o crescimento da indústria.

Tornou-se um marco na história do consumo no Brasil e representou uma grande mudança nos hábitos e na cultura da população.

Ao longo dos anos, o sabão em pó passou por diversas transformações, adaptando-se às necessidades e aos hábitos de consumo da população. 

Atualmente, existem diversas opções de sabão em pó no mercado, desde os produtos tradicionais até aqueles com formulações mais ecológicas e biodegradáveis.

No link que segue pode-se ouvir uma propaganda do Rinso https://youtu.be/sks4UMSQytI?si=lA6U2PdlzSsNAsWQ


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quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

ESTAÇÃO DA LUZ: UM MARCO HISTÓRICO DE SÃO PAULO

 




Ouça em https://open.spotify.com/episode/7aaTtF8h0pEVeWWvWIv4t0?si=s_G-9ZcWRDCuUhJbSRpiXQ o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:

A Estação da Luz, localizada no centro da cidade de São Paulo, foi inaugurada em 1901 e carrega consigo um pedacinho da história da Inglaterra. Essa imponente estrutura é um testemunho da influência britânica na urbanização e no desenvolvimento do Brasil.

A construção da Estação foi parte de um ambicioso projeto de expansão da rede ferroviária paulista, liderado por empresas inglesas. A São Paulo Railway, uma dessas empresas, contratou o engenheiro britânico Charles Henry Driver para projetar a Estação, que seria a principal dessa importante linha férrea.

Tornou-se o principal ponto de chegada e partida dos trens que ligavam São Paulo ao interior do estado, ao Porto de Santos e a outras regiões do país. A Estação era o portal de entrada para a cidade, um local de encontros, despedidas e de grandes expectativas e também um símbolo de modernidade e progresso; rapidamente se tornou um ponto de referência da cidade.

Além de sua função como terminal ferroviário, a Estação da Luz também se tornou um importante centro cultural e social. Seus salões amplos e elegantes eram utilizados para eventos e festas, e a Estação se tornou um ponto de encontro da elite paulistana.

Ao longo dos anos, a Estação da Luz passou por diversas transformações e adaptações. Atualmente, além de continuar sendo um importante terminal metro-ferroviário, abriga o Museu da Língua Portuguesa, um espaço cultural dedicado à valorização e à divulgação da língua portuguesa.

A arquitetura da Estação da Luz é um show à parte. Suas linhas elegantes, suas grandes janelas, seu relógio e seus detalhes em ferro forjado conferem ao edifício um ar de grandiosidade e imponência. A Estação é um exemplo da arquitetura eclética do século XIX, que mescla elementos de diferentes estilos, como o neoclássico e o art nouveau.

A Estação da Luz não é apenas um prédio histórico. Ela é um símbolo da identidade paulistana, um lugar que evoca memórias e emoções em todos aqueles que a visitam. Ao caminhar por suas plataformas, é possível sentir a energia da cidade e imaginar a movimentação de pessoas e mercadorias que ocorria no passado e sua importância para o desenvolvimento da cidade, do estado e do país, que faz dela um dos locais mais visitados e admirados pelos paulistanos e turistas.



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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

EDIFÍCIO ESTHER: UM MARCO DA ARQUITETURA MODERNISTA DE SÃO PAULO


Ouça em https://open.spotify.com/episode/5FDTtBAiSX179mOHcSvhSA?si=Q_kQLxerQk2ThyW6ERxo9g o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:

O Edifício Esther, localizado na Praça da República, no centro de São Paulo, é um marco da arquitetura modernista brasileira e um dos primeiros edifícios de grande porte construídos sob os princípios funcionalistas na cidade. 

Projetado pelos arquitetos Álvaro Vital Brazil e Adhemar Marinho, o edifício foi inaugurado em 1938 e desde então se tornou um marco da arquitetura paulistana.

Composto por 10 andares, o Edifício Esther abriga uma mistura de espaços comerciais e residenciais, sendo um dos primeiros exemplos de edifício de uso misto no Brasil.

Sua estrutura de concreto armado e alvenaria de tijolos permitiu uma grande flexibilidade na planta, com lajes contínuas que possibilitavam a criação de ambientes variados e adaptáveis às diferentes necessidades dos ocupantes.

A fachada do edifício, com suas linhas horizontais e verticais, e a ausência de ornamentos, são características típicas da arquitetura modernista. As grandes janelas, que inundam os ambientes de luz natural, e os balcões contínuos, que proporcionam uma vista privilegiada da cidade, são outros elementos que conferem ao edifício um ar de modernidade e leveza.

O Edifício Esther foi construído por encomenda de Paulo de Almeida Nogueira, que o batizou em homenagem à sua esposa.

A sede da Usina de Açúcar Esther, de propriedade de Nogueira, ocupava parte do edifício, que também abrigava salas comerciais, escritórios e apartamentos residenciais.

Ao longo dos anos, o Edifício Esther passou por diversas reformas e adaptações, mas manteve sua essência original. Atualmente, o edifício é tombado pelo patrimônio histórico e cultural de São Paulo, o que garante sua preservação para as futuras gerações.

O Edifício Esther não é simplesmente um prédio; ele representa um momento importante da história da arquitetura brasileira. Sua construção marcou o início de uma nova era na arquitetura paulistana, caracterizada pela busca por soluções mais funcionais e estéticas para os edifícios. 

O edifício continua sendo uma referência para arquitetos e urbanistas e um símbolo da modernidade e do progresso da cidade de São Paulo.

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CONFEITARIA VIENENSE: UM ÍCONE DA HISTÓRIA E DA CULTURA PAULISTANA


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https://open.spotify.com/episode/6LtmBYGG8q6H4k8boN8yZo?si=cRTA3U0rRRyiEv8kgvW26w       o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir: 

A Confeitaria Vienense foi mais do que um simples estabelecimento para saborear doces e cafés em São Paulo. Fundada no início do século XX, ela se tornou um verdadeiro ícone da cidade, um ponto de encontro para a elite paulistana e um marco da história e da cultura local.

Localizada na Rua Barão de Itapetininga, (falamos desta rua em outro post https://beteteacher.blogspot.com/2023/10/rua-barao-de-itapetininga-foi-uma-das.html) uma das mais charmosas da época, a Vienense era sinônimo de requinte e elegância. Seus salões, ricamente decorados, abrigavam um público diversificado: desde famílias tradicionais até intelectuais e artistas. O ambiente era propício para conversas, encontros e celebrações, tornando a confeitaria um espaço de sociabilização e de construção de memórias.

Além da atmosfera sofisticada, a Vienense era famosa por seus doces e salgados, preparados com ingredientes de alta qualidade. Os bolos, tortas e outras delícias eram verdadeiras obras de arte culinárias, elaboradas por talentosos confeiteiros. O café, por sua vez, era servido em xícaras delicadas e acompanhado de pequenas porções de doces, criando um ritual que se tornou um hábito para muitos frequentadores.

Como um espaço de cultura, a casa organizava eventos musicais, exposições de arte e outras atividades que atraíam um público ainda mais seleto. A Vienense se tornou, assim, um ponto de referência para a vida cultural da cidade.

Com o passar dos anos, a Confeitaria Vienense foi perdendo um pouco de seu brilho original. A mudança dos hábitos de consumo e o surgimento de novos centros comerciais contribuíram para o declínio do estabelecimento. A Vienense fechou suas portas no final do século XX, deixando saudades em todos aqueles que a frequentavam.

Apesar de não existir mais fisicamente, a Confeitaria Vienense continua viva na memória de muitos paulistanos. Suas histórias e tradições são contadas de geração em geração, mantendo viva a lembrança de um lugar que marcou a história da cidade. 

A Vienense é um símbolo de uma época em que a vida corria em um ritmo mais lento e as pessoas valorizavam os prazeres simples da vida, como um bom café e uma conversa agradável.


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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

MAPPIN: UM ÍCONE DO COMÉRCIO PAULISTANO

 




Ouça em o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir: https://open.spotify.com/episode/4oLTsbXEosr0nac102uvZt?si=ugOPBzoiSlqbHaSBGpduwg  

O Mappin foi, por muitas décadas, um dos mais importantes e emblemáticos estabelecimentos comerciais de São Paulo. 

Fundado em 1913 pelos irmãos Walter e Herbert Mappin, o empreendimento rapidamente se tornou um ponto de referência para a cidade, sinônimo de sofisticação e elegância.

Nas primeiras décadas de sua existência, o Mappin era um lugar exclusivo, onde se vendiam produtos importados de alta qualidade.

Com o passar dos anos, o Mappin se expandiu e se popularizou, tornando-se acessível a um público mais amplo. A loja passou a oferecer uma grande variedade de produtos, desde eletrodomésticos até roupas e artigos de decoração. A frase "Mappin, é a liquidação!" se tornou um verdadeiro hino, marcando época na publicidade brasileira.

A partir da década de 1970, o Mappin começou a enfrentar dificuldades. A concorrência dos shopping centers, a crise econômica e a mudança nos hábitos de consumo dos brasileiros contribuíram para o declínio do tradicional estabelecimento. Após anos de dificuldades financeiras, o Mappin decretou falência em 1999.

Apesar do fim, o Mappin deixou um legado marcante na história de São Paulo. A loja foi muito mais do que um simples estabelecimento comercial. Ela foi um marco da arquitetura, um ícone da cultura paulistana e um símbolo de uma época em que o comércio tinha um papel central na vida das pessoas.

Hoje, o prédio que abrigou a matriz do Mappin, na Praça Ramos de Azevedo, abriga uma unidade do Sesc. O edifício, projetado pelo arquiteto Elisário Bahiana, é um patrimônio histórico e cultural da cidade, e continua sendo um ponto de referência para os paulistanos.

O Mappin foi muito mais do que uma loja de departamentos. Foi um lugar de encontro, um símbolo de status e um marco da história de São Paulo. Seu legado continua vivo na memória de muitas pessoas e em sua arquitetura, que permanece como um testemunho de uma época marcada pela prosperidade e pelo desenvolvimento da cidade.

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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

MENSAGEM DE NATAL 2024



Ouça em o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir: https://soundcloud.com/elisabete-bretenitz/mensagem-de-natal-2024

Caros ouvintes da Educa Web Radio, sou a professora Elisabete Panssonatto Breternitz. 

Não poderia terminar 2024 sem expressar minha profunda gratidão a cada um de vocês pelo apoio, incentivo, sugestões e carinho ao longo deste ano.

Recebam meus votos de Feliz Natal e um novo ano repleto de realizações. Que em 2025 possamos continuar juntos, com renovada esperança, força e alegria para conquistar novos sonhos.


RAMOS DE AZEVEDO, UM GRANDE ARQUITETO BRASILEIRO

Ouça em      o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir: https://open.spotify.com/episode/665I2cxFcQd1BHFVbaleYu?si=svpLcAmjQiuhOFDm3k9FQA 

Francisco de Paula Ramos de Azevedo, nascido em 8 de dezembro de 1851 em São Paulo, foi um engenheiro, arquiteto, professor e empreendedor que deixou um legado significativo na arquitetura brasileira.

Formado pela Universidade de Gante, na Bélgica, em 1878, retornou ao Brasil e estabeleceu seu primeiro escritório, em Campinas, onde concluiu a construção da Catedral da cidade em 1883.

Ramos de Azevedo foi um dos principais responsáveis pela transformação urbanística de São Paulo no final do século XIX e início do século XX.

Ele projetou e construiu edifícios icônicos, como o Teatro Municipal de São Paulo, a Pinacoteca do Estado, o Mercado Municipal de São Paulo e o Palácio das Indústrias, no Parque D. Pedro.

Criou obras utilizando diversos estilos que refletiam as tendências europeias da época.

Além de sua atuação como arquiteto, Ramos de Azevedo teve um papel importante na educação.

Foi um dos fundadores da Escola Politécnica de São Paulo, onde também atuou como professor e diretor. Sua influência se estendeu ao Liceu de Artes e Ofícios, onde promoveu reformas que tornaram a instituição reconhecida nacionalmente.

Ramos de Azevedo também foi um empreendedor visionário.

Em 1886, fundou o Escritório Técnico de Projeto e Construção, que se tornou responsável por muitos dos principais projetos arquitetônicos de São Paulo.

Sua reputação atraiu a atenção de barões do café e membros da elite paulista, para os quais projetou e construiu diversas residências luxuosas.

Francisco de Paula Ramos de Azevedo faleceu em 12 de junho de 1928, no Guarujá.

Seu legado permanece vivo através das inúmeras obras que continuam a embelezar e caracterizar a paisagem urbana de São Paulo.

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