terça-feira, 14 de outubro de 2025

DIA DO PROFESSOR: POR QUE COMEMORAMOS EM 15 DE OUTUBRO?






Ouça em https://youtu.be/J4I2WM7wiyM?si=Ov5vrrMVZqOCx170  o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


Todo ano, no dia 15 de outubro, o Brasil inteiro homenageia quem dedica a vida a ensinar: o professor. 

Mas você já se perguntou por que essa data foi escolhida? A resposta vem lá do Brasil Imperial, há quase 200 anos!

Em 15 de outubro de 1827, o imperador Dom Pedro I assinou um Decreto Imperial que criou o Ensino Elementar no país — o que hoje chamamos de ensino fundamental.

O decreto dizia que todas as cidades, vilas e povoados deveriam ter suas escolas de primeiras letras. Mesmo sendo uma ideia inovadora, demorou muito para sair do papel.

Ainda assim, marcou o início da educação pública brasileira e inspirou o futuro Dia do Professor.

A comemoração do Dia do Professor, como conhecemos hoje, começou 120 anos depois, em 1947, na cidade de São Paulo.

Naquele tempo, o segundo semestre escolar era extenso: começava em 1º de junho e só terminava em 15 de dezembro, com apenas dez dias de férias.

Então, quatro professores do Ginásio Caetano de Campos, situado na Rua Augusta, em São Paulo, liderados por Salomão Becker, resolveram fazer uma pausa para descansar e refletir sobre o ensino.

Becker sugeriu que o encontro fosse no dia 15 de outubro, em homenagem ao antigo decreto de Dom Pedro I.

A ideia deu tão certo que alunos e professores levaram doces de casa e fizeram uma pequena confraternização.

Durante o evento, Becker disse uma frase que se tornaria famosa e que até hoje inspira os educadores: “Professor é profissão. Educador é missão.”

O sucesso da iniciativa foi tão grande que, no ano seguinte, outras escolas começaram a celebrar a data. Aos poucos, o Dia do Professor se espalhou por todo o país.

Em 1963, o governo federal oficializou a data com um decreto, que transformou o 15 de outubro em um feriado escolar nacional.

O decreto também determinou que as escolas promovessem solenidades e homenagens aos professores, com a participação dos alunos e das famílias.

O Dia do Professor é uma data para celebrar e agradecer a todos que dedicam a vida a ensinar, inspirar e transformar realidades.

Mais do que um simples feriado, é um momento de refletir sobre a importância da educação e o papel essencial dos professores na construção de um país melhor.

Que neste 15 de outubro, celebremos muito mais do que uma profissão; celebremos uma missão de vida.

Ser professor é ensinar com o coração, é acreditar no potencial de cada aluno e transformar o futuro através do conhecimento.

Afinal, como dizia o professor Salomão Becker: “Professor é a profissão que forma todas as outras.”

Parabéns, professores! Vocês são os verdadeiros arquitetos dos sonhos e do amanhã.


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segunda-feira, 13 de outubro de 2025

GRANADO: 150 ANOS DE TRADIÇÃO


Ouça em  o áudio https://youtu.be/ENb7EAW89iI?si=YQ26DOZlQmQTdBqW  produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


A Granado, a botica mais tradicional do Brasil, é mais do que uma marca, é um símbolo da história, da ciência e da identidade nacional.

Fundada em 1870, no Rio de Janeiro, por José Antonio Coxito Granado, a empresa nasceu do sonho de um imigrante português que acreditava no poder da natureza e no valor da dedicação ao trabalho.

Desde então, a Granado se tornou parte da memória afetiva dos brasileiros, atravessando gerações com seus produtos de qualidade e compromisso com a sustentabilidade.

Quando Granado chegou ao Rio de Janeiro, em 1860, a cidade ainda enfrentava graves problemas de higiene e surtos de doenças como varíola e febre-amarela.

Atento às necessidades da população, ele começou a manipular medicamentos e cosméticos com plantas medicinais cultivadas em sua chácara em Teresópolis. 

Foi nesse contexto que nasceu a Pharmácia Granado, oficialmente inaugurada em 6 de janeiro de 1870.

A qualidade dos produtos logo chamou a atenção das famílias cariocas — inclusive da Família Imperial, que concedeu à botica o título de Pharmácia Oficial da Corte.

Entre os produtos mais antigos, estão o Polvilho Antisséptico, criado em 1903 e aprovado por Oswaldo Cruz, e o Sabonete de Glicerina, produzido desde 1915 e reformulado em 1998, tornando-se o primeiro sabonete vegetal do país.

Com o passar dos anos, a Granado se modernizou sem perder sua essência. Em 1994, o inglês Christopher Freeman assumiu a empresa, introduzindo inovações tecnológicas e novas estratégias de marketing, mantendo o cuidado artesanal e a tradição que tornaram a marca tão respeitada.

Em 2004, a Granado incorporou a perfumaria Phebo, unindo duas grandes histórias da cosmética nacional.

Hoje, com mais de 150 anos de existência, a Granado representa um patrimônio brasileiro que combina tradição, ciência e modernidade. Suas lojas espalhadas pelo Brasil e também em Portugal e França preservam a memória da marca.

Mais do que uma empresa, a Granado segue reunindo tradição e inovação, mantendo uma herança cultural que continua a perfumar e cuidar do Brasil com a mesma dedicação de seu fundador.


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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Recanto das Letras - 04/10/2025 - BILL HALEY NO BRASIL

 


Em abril de 1958, o público brasileiro viu um astro de rock, ao vivo, pela primeira vez. E não era qualquer um, mas simplesmente Bill Haley e seus Cometas, um dos pais do rock, ritmo que começava a ganhar popularidade na época.

Bill e seu conjunto ficaram mundialmente famosos pelas aparições nos filmes 'Sementes de Violência' de 1955 e 'Ao Balanço das Horas', de 1956, também conhecido por 'Rock Around the Clock', a canção que muitos dizem ter lançado o rock no mundo.

A série de oito apresentações em São Paulo aconteceu no Teatro Paramount, na avenida Brigadeiro Luiz Antonio e na boate Oasis, em plena Praça da República. Com ampla divulgação na imprensa, as apresentações contaram com a participação de artistas brasileiros da época, como Pagano Sobrinho, William Forneaut, a banda ‘The Crazys' e oito casais de bailarinos. O show foi apresentado por Blota Junior.

A proeza de trazer um astro de primeira grandeza, que se encontrava no auge, foi da Rádio e TV Record, que transmitiu algumas das apresentações.

Fotos da época mostram uma multidão recebendo Bill Haley e seus Cometas no aeroporto de Congonhas.


ELISABETE PANSSONATTO BRETERNITZ
Enviado por ELISABETE PANSSONATTO BRETERNITZ em 04/10/2025

Publicado em 04 10 2025 no Recanto das Letras, disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/artigos-de-cultura/8450171

terça-feira, 30 de setembro de 2025

OSWALDO CRUZ, O SANITARISTA QUE TRANSFORMOU A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

 






Ouça em https://youtu.be/4qjcQw76xd0?si=qZ2pB6x3FTsTfxMj o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


Em tempos pós-pandemia, quando aumentam as vozes contrárias às vacinas, é essencial recordar a trajetória de Oswaldo Gonçalves Cruz (1872-1917), médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro, considerado um dos pais da saúde pública no país.

Nascido em São Luiz do Paraitinga, mudou-se jovem para o Rio de Janeiro, onde ingressou na Faculdade de Medicina aos 15 anos, formando-se em 1892 com estudos pioneiros em microbiologia. 

Entre 1897 e 1899, aperfeiçoou-se no Instituto Pasteur, em Paris, aprofundando conhecimentos em imunologia e soroterapia.

De volta ao Brasil, assumiu papel decisivo no combate às epidemias. Como diretor do Instituto Soroterápico Federal, posteriormente transformado em Instituto Oswaldo Cruz, hoje a internacionalmente respeitada Fundação Oswaldo Cruz, (Fiocruz), coordenou a produção de soros e vacinas e estruturou pesquisas fundamentais para a saúde pública.

Em 1903, foi nomeado diretor da Diretoria-Geral de Saúde Pública, de onde comandou campanhas contra febre amarela, peste bubônica e varíola.

Suas medidas sanitárias incluíam o isolamento de doentes, a eliminação de vetores e a vacinação em massa. 

A obrigatoriedade da vacina contra a varíola desencadeou forte reação popular, culminando na Revolta da Vacina (1904).

Apesar das críticas, sua persistência trouxe resultados: a febre amarela foi erradicada no Rio de Janeiro em 1907, e a população, diante de novos surtos, passou a procurar espontaneamente a imunização.

O reconhecimento internacional veio no mesmo ano, quando recebeu medalha de ouro no Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, pelo saneamento da capital brasileira.

Sua dedicação também se estendeu à malária e a outras doenças tropicais, deixando uma herança de caráter científico e institucional que culminou na criação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referência mundial em saúde até hoje.

A obra de Oswaldo Cruz comprova que, embora sempre tenham existido opositores às vacinas, a ciência e a imunização permanecem como os mais poderosos instrumentos de proteção da vida e de avanço da saúde pública.


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A NOVIÇA REBELDE: MÚSICA, CORAGEM E AMOR EM UM CLÁSSICO ETERNO

 

Ouça em https://youtu.be/dqaygiMjWxc?si=bVd70Rlyo2Klw2lC o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir: 


A Noviça Rebelde (The Sound of Music, 1965), dirigido por Robert Wise e estrelado por Julie Andrews e Christopher Plummer, é um dos musicais mais icônicos da história do cinema. 

Baseado no livro de memórias The Story of the Trapp Family Singers, de Maria von Trapp, e adaptado do musical da Broadway de 1959, o filme combina drama, romance, comédia e música em uma narrativa que atravessa gerações.

A trama, ambientada em 1938, acompanha Maria, uma jovem noviça de Salzburgo que, incapaz de seguir as rígidas regras do convento, é enviada como governanta para os sete filhos do capitão viúvo Georg von Trapp.

No início, enfrenta resistência das crianças e do próprio capitão, mas sua alegria, espontaneidade e paixão pela música transformam o ambiente familiar. 

Aos poucos, ela conquista o carinho dos filhos, rompe a rigidez militar da casa e desperta no capitão sentimentos que levam os dois a se apaixonarem. 

Georg chega a romper seu noivado com a baronesa Elsa Schraeder para casar-se com Maria.

O encantamento do filme não está apenas nas canções icônicas — Do-Re-Mi, My Favorite Things, Edelweiss — mas também na forma como a música é mostrada como elo de  esperança e resistência. 

Essa dimensão ganha ainda mais força quando a Áustria é anexada pelo regime nazista. Convocado para servir na marinha alemã, Georg decide fugir com a família. 

Em uma das sequências mais emocionantes, eles atravessam as montanhas ao som de Climb Ev’ry Mountain, simbolizando coragem e fé.

Embora romantizado, o enredo é inspirado em fatos reais: Maria von Trapp existiu, tornou-se esposa de Georg e, com os filhos, formou o grupo “Trapp Family Singers”, que se apresentou internacionalmente após deixar a Áustria.

Premiado com cinco Oscars, incluindo Melhor Filme, A Noviça Rebelde superou E o Vento Levou em bilheteria e permanece até hoje como um clássico cultural, lembrado por sua mensagem de amor, liberdade e otimismo.


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sábado, 27 de setembro de 2025

Jornal Tribuna - 07 10 2025 VICTOR BRECHERET – UM GRANDE ARTISTA

 

Ouça o áudio para a Educa Web Radio em  em https://soundcloud.com/elisabete-bretenitz/victor-brecheret


O escultor Victor Brecheret nasceu na Itália em 1894. Órfão de mãe, foi criado por tios maternos, com os quais imigrou para o Brasil aos 9 anos de idade, indo morar na rua Jaguaribe, em São Paulo.

Como era comum na época, começou a trabalhar cedo, como vendedor em uma loja de calçados. O garoto não parecia se interessar por estudos, mas passava horas brincando com barro e modelando figuras.

Em 1912 iniciou seus estudos na área artística, e sem parar de trabalhar, tornou-se aluno do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, onde seu nome original, Vittorio, foi alterado para Victor. 

Por incentivo dos professores do Liceu, voltou à Itália em 1913 para estudar escultura em Roma, onde abriu seu primeiro ateliê. Também viveu e estudou em Paris durante 5 anos.

Ao retornar a São Paulo, em 1926, montou seu ateliê na Rua Oscar Freire, mantendo, porém, um ateliê na capital francesa, para onde viajava com alguma frequência; esse ateliê foi desativado em 1936

Considerava-se brasileiro, tendo produzido inúmeras obras marcantes, como o Monumento às Bandeiras, situado à entrada do Parque do Ibirapuera, O Fauno, que está no Trianon, As Graças, na Galeria Prestes Maia, Depois do Banho, no Largo do Arouche e o monumento ao Duque de Caxias, que está na praça Princesa Isabel.

Produziu também obras baseadas em temas indígenas e religiosos, entre elas diversas imagens de São Francisco. 

Foi também amigo de artistas como Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia.

Brecheret frequentava a fazenda do renomado cirurgião Hugo Ribeiro de Almeida, em Jundiaí. Numa certa noite de inverno, reunido ali com um grupo de amigos ao redor da lareira, tomou um carvão e com ele desenhou, em uma das paredes da sala, uma Fuga da Sagrada Família para o Egito, que até hoje é mantida pelo filho do Dr. Hugo, o Professor Martinho Ribeiro de Almeida, da FEA/USP.

Brecheret faleceu em S. Paulo em 1955.

Texto publicado pelo Jornal Tribuna, disponível em: https://jornaltribuna.com.br/2025/10/victor-brecheret-um-grande-artista-2/

sábado, 20 de setembro de 2025

POSSE NA ACADEMIA FEMININA DE LETRAS E ARTES DE JUNDIAÍ

No dia 20 de setembro, na Biblioteca Municipal Professor Nelson Foot,  tive a honra de ser empossada como membro da Academia Feminina de Letras e Artes de Jundiaí (AFLAJ), ao lado de Mônica Camargo Cruvinel Cavalari, Renata Machado Leal Rodrigues e Renata Iacovino.

A cerimônia foi conduzida com maestria pela Presidente Valéria de Macedo Rocha Gomes e teve como cerimonialista a acadêmica Elza Francisca de Carvalho. 

A partir de agora, nossas cadeiras e respectivas patronas estão assim definidas:

. Mônica - cadeira nº 10, patrona Dirce Nunes Kablukow, poetisa, cronista e oradora.

. Elisabete - cadeira nº 11, patrona Luiza Mathion, violinista.

. Renata Leal - cadeira nº 20, patrona Maria Cândida Giacomelli Stel, pintora, professora de Artes e bailarina.

. Renata Iacovino - cadeira nº 32, patrona Melânia Fortarel Barbosa, professora e violinista.

A solenidade contou com um emocionante Momento Musical apresentado por Bel Rebello, interpretando Chiquinha Gonzaga, seguido da execução do Hino da AFLAJ.

Em seguida, tivemos a exibição do filme “A Senhora”, com roteiro de Persília Aparecida Mattenhauer Pancotto e atuação das atrizes Júlia Fernandez Heimann, Marilzes Petroni e Valéria. 

O encontro foi encerrado com a tradicional foto das confreiras, registrando a alegria e a união que marcaram este dia tão especial. 

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

EE PROFESSORA JOCENY VILLELA CURADO - SEMANA ESTADUAL DO LIVRO E DE INCENTIVO À LEITURA E À ESCRITA

Em celebração à Semana Estadual do Livro e de Incentivo à Leitura e à Escrita, instituída pela Lei nº 18.179, de 21 de agosto de 2025, tivemos a alegria de participar das atividades promovidas pela Escola Estadual Joceny Villela Curado, junto aos alunos do Ensino Médio.

Para nós, foi uma experiência enriquecedora, pois buscamos aproximar o universo da leitura e da escrita do cenário digital, mostrando que a tecnologia pode ser uma grande aliada nesse processo.

Durante a roda de conversa, compartilhamos nossas vivências: eu, Elisabete, vinda da área de Letras, e meu marido, Vivaldo, da área de Tecnologia da Informação, procuramos mostrar como a criação de blogs pode se tornar um espaço de pesquisa, reflexão e produção textual.

Ao longo do encontro, incentivamos os estudantes a criarem seus próprios blogs, nos quais pudessem publicar seus trabalhos após realizar pesquisas sobre os temas escolhidos.

Percebemos que muitos deles compreenderam que a internet, quando usada de forma estratégica, pode potencializar a aprendizagem, valorizar a escrita e abrir caminhos para novas descobertas, inclusive em termos de escolha de profissão.

Participar dessa Semana foi, para nós, uma oportunidade de enfatizar que a leitura e a escrita são pontes que conectam saberes, ampliam horizontes e se renovam a cada geração. 

Essa foi mais uma atividade do Rotary Club de Jundiaí, referente ao mes de setembro, dedicado pelo Rotary à  Educação.

Abaixo, os slides de abertura e  encerramento da apresentação. 




domingo, 7 de setembro de 2025

MINÂNCORA: O CLÁSSICO QUE CUIDA DA PELE HÁ MAIS DE UM SÉCULO

Ouça em https://youtu.be/HwN5EtWL0P8?si=GLpXZHX7IFl6u0XY 
 o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


Quem teve, em algum canto da casa, a tradicional latinha laranja? Firme, discreta e atemporal, ela atravessou gerações como símbolo de cuidado, carinho e confiança.

Desde 1915, a Pomada Minâncora não é apenas um produto: é memória afetiva, é a lembrança da infância e da sabedoria dos mais velhos. 

Um gesto de cuidado que se transmite de geração em geração, sempre pronto a proteger e restaurar o bem-estar da pele.

As pequenas surpresas do dia a dia sempre encontraram nela um alívio seguro: espinhas que apareciam de repente, frieiras incômodas nos dias quentes, picadas de insetos em passeios ao ar livre, cortes superficiais ou mesmo as marcas do pós-barba. 

Em cada detalhe, Minâncora estava e ainda está lá, oferecendo conforto imediato.

E como se não bastasse, ela guarda um segredo valioso: sua ação contra odores indesejados: axilas e pés agradecem, livres daquelas situações desconfortáveis, com frescor e confiança ao longo do dia.

Mais de 100 anos se passaram, mas a fórmula segue fiel à sua essência: a combinação de óxido de zinco, cânfora e cloreto de benzalcônio, ingredientes que unem tradição e ciência em um cuidado completo para a pele.

Testada, aprovada e querida por gerações, Minâncora é o clássico que nunca sai de moda.

Simples de usar, prática e versátil, basta aplicar uma fina camada para sentir seus benefícios. Pequenos gestos que se tornam grandes aliados no dia a dia.

Minâncora é mais do que um produto: é um vínculo de confiança que une passado, presente e futuro. 

Um cuidado que atravessa o tempo, sempre presente quando a pele pede atenção — e quando o coração pede boas lembranças.

Encerrando, vale lembrar um pouco de sua história: sua fórmula foi desenvolvida no Brasil, quando o farmacêutico português Eduardo Augusto Gonçalves começou sua fabricação caseira, batizando a pomada de Minâncora. 

Tratava-se da junção dos nomes Minerva, deusa romana da sabedoria, e âncora, palavra cujo sentido remetia a permanência definitiva do seu criador no Brasil.

E para os saudosistas, uma tristeza: a embalagem não é mais de metal, e sim, de plástico...


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quarta-feira, 3 de setembro de 2025

JE REVIENS - A ESSÊNCIA DO ROMANÇE EM UM FRASCO

Ouça em https://youtu.be/5eMKoh7LqnA?si=czq1-x8c6OJJQWPU o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


Criado em 1932 pela Worth, o perfume Je Reviens continua sendo um ícone de elegância e romance.

Mais do que uma simples fragrância, ele é uma viagem olfativa que evoca a nostalgia de uma era de glamour.

Classificado como um perfume floral de luxo, sua composição sutil e complexa o torna uma escolha sofisticada para ocasiões especiais.

O segredo de sua atemporalidade reside na harmoniosa mistura de notas que, juntas, criam uma sinfonia de aromas.

As notas de topo de florais verdes e flor de laranjeira abrem a fragrância com um toque fresco e luminoso, convidando a uma experiência delicada.

Em seu coração, a presença de rosa e violeta adiciona uma profundidade romântica e aveludada, enquanto o limão contribui com um frescor cítrico inesperado.

Por fim, o almíscar no fundo do perfume proporciona uma base suave e sensual que perdura na pele, deixando uma impressão duradoura.

O nome "Je Reviens" significa "Eu voltarei" em francês e carrega um peso emocional que reflete perfeitamente a sua essência.

Ele é um perfume que sugere um retorno, uma lembrança que permanece viva e um convite para reacender a chama de um romance.

Je Reviens é a fragrância ideal para um encontro à luz de velas, um jantar especial ou qualquer momento em que você deseje se sentir envolta em uma aura de amor e sofisticação.

Se você busca uma fragrância com história, elegância e um toque de mistério, Je Reviens é a escolha perfeita.

Ele não é apenas um perfume, é uma declaração de estilo e uma celebração da feminilidade clássica.


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Mac Fil: ponto de encontro de Estudantes de São Paulo


Ouça em https://youtu.be/RfePDIhfWmw?si=AvFVpZwz-BergoGR o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


O Mac Fil não é apenas um bar e restaurante; é um ponto de encontro lendário no coração de São Paulo, especialmente para a comunidade estudantil da região.

Localizado na famosa rua Maria Antônia, o local se tornou um refúgio acolhedor onde a vida acadêmica e a boemia se encontram.

Com seu ambiente descontraído e familiar, o Mac Fil oferece a pausa perfeita para quem busca um respiro da rotina de estudos.

O que faz do Mac Fil o queridinho dos estudantes é a combinação imbatível de uma boa comida e a cerveja que é uma lenda à parte.

Aliás, o grande trunfo do Mac Fil, e o que realmente sela sua fama, é a sua cerveja estupidamente gelada.

Servida na temperatura perfeita, ela é a companheira ideal para as conversas que se estendem até altas horas, celebrando aprovações, desabafando sobre as dificuldades ou simplesmente desfrutando de um momento de leveza com os amigos.

Em meio à agitação da cidade, o Mac Fil se destaca como um oásis de convivência, um lugar onde a simplicidade da boa comida e a alegria da companhia se encontram.

É um pedaço da história de São Paulo, forjado nas amizades e nos momentos inesquecíveis que só um lugar como esse pode proporcionar.


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ANIMÁLIA: UM DIA INESQUECÍVEL


Ouça em https://youtu.be/Vt7IW6AnsCo?si=vZQ0kX_UgDScexte o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


Uma das melhores lembranças das ferias de julho de 2025 foi a visita ao Animalia, o maior parque de vida silvestre do Brasil, localizado em Cotia, São Paulo.

A experiência foi ainda mais especial porque meu marido e eu tivemos a chance de compartilhar esse momento com filhos, noras e netos, criando memórias que ficarão para sempre em nossos corações.

Chegando ao parque, a empolgação das crianças era contagiante. Logo no início, a beleza do lugar nos cativou, e a diversidade de animais nos impressionou.

Passamos por habitats bem planejados, onde foi possível admirar de perto dezenas de espécies, desde mamíferos até aves e répteis.

Uma das paradas mais esperadas foi o aviário, onde vimos tucanos, araras e outras aves de cores vibrantes.

Meus netos ficaram fascinados, com os olhinhos brilhando a cada nova descoberta. E ainda nos ensinaram particularidades de algumas aves como o tucano, por exemplo.

Em seguida, fomos para a savana africana, onde vimos girafas e zebras, e também nos encantamos com os macacos e primatas.

O que mais nos surpreendeu foi a estrutura do parque, que nos permitiu ter uma visão privilegiada dos animais em seus espaços.

Não parecia que estávamos em um zoológico, mas sim em um lugar que se preocupa com o bem-estar dos animais, algo que nos deixou muito feliz.

A visita ao Animalia foi muito mais do que um simples passeio, foi uma jornada de aprendizado e diversão.

Ter a oportunidade de estar com a família junto à beleza da natureza e de compartilhar com eles a importância da preservação foi um presente de Deus.

Foi gratificante ter vivido essa experiência ao lado deles, pois esses momentos  são os mais preciosos em nossas vidas.


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segunda-feira, 18 de agosto de 2025

HÉLIO RIBEIRO E O PODER DA MENSAGEM

Ouça em https://youtu.be/k0DZQZ5Hvvk?si=5PGyBdWg9U6YZM1S o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


Você já ouviu falar em Correspondente Musical?

Em 1972, o jornalista e radialista Hélio Ribeiro lançava um programa revolucionário no rádio brasileiro, o Correspondete Músical, unindo música internacional e reflexão crítica de um jeito que ninguém havia feito antes.

Mais do que um locutor, Hélio era um verdadeiro tradutor de sentimentos – traduzia letras de músicas em inglês para o português, mas sempre buscando transmitir sua essência, sua carga emocional e política. E isso tocava fundo o coração do ouvinte.

O programa era um espaço no rádio onde se ouvia Bob Dylan, Beatles, Simon & Garfunkel – acompanhados por comentários que falavam de liberdade, resistência, amor, política. Tudo isso narrado com uma voz firme, pausada, quase hipnótica.

Mais tarde, o programa passou a se chamar O Poder da Mensagem – nome que sintetiza a missão de Hélio: mostrar que a música vai além da melodia - ela é um instrumento de comunicação, transformação e consciência.

Mas Hélio também comandou outra joia do rádio: o Arquivo Musical. Essa atração era uma verdadeira viagem pela história da música, conduzida por sua curiosidade insaciável e profundo conhecimento.

Ele ia além da simples execução das canções: contextualizava, analisava letras e melodias, revelava bastidores e entrelaçava tudo com os acontecimentos históricos e sociais da época.

O programa também valorizava a música brasileira: Hélio apresentava obras esquecidas, revelava novos talentos e contribuía para consolidar a MPB como um dos maiores patrimônios culturais do país.

Tanto o Correspondente Musical quanto o Arquivo Musical cativaram um público fiel e exigente, que buscava algo além do entretenimento – buscava conteúdo com alma.

Hoje, seus áudios ainda circulam por aí, encantando novas gerações. Ouvir Hélio Ribeiro é como ter uma aula de história, cultura e sensibilidade – tudo embalado pelo melhor da música.

E para fechar, uma curiosidade: um dos bordões mais famosos de Hélio era “Este programa é ouvido pela moça do Karmann-Ghia vermelho”. Era real? Era ficção? Ninguém sabe. Mas isso pouco importa. O que ficou foi o mistério, a poesia e, claro, o poder da mensagem.


Para relembrar a voz marcante de Helio Ribeiro acesse este link: https://www.youtube.com/watch?v=a549acIHCMk&list=PL-UW4YgOu_B8VJpLOsPNJp-c_4kr1wZOy

https://www.youtube.com/watch?v=d4fhqk8PTYY


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terça-feira, 29 de julho de 2025

TEATRO AMAZONAS, UM TESOURO DA AMAZÔNIA


Assista em https://www.youtube.com/watch?v=12lVoA5xdhc o vídeo produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


O assunto hoje é o Teatro Amazonas, que nos leva a uma viagem no tempo e no espaço para um dos lugares mais mágicos do nosso Brasil.

Esse teatro incrível, que você provavelmente já viu em fotos, é um dos maiores símbolos de Manaus, no coração da Amazônia.

Foi construído no final dos anos 1800, numa época em que a borracha era o "ouro" da região e o teatro é a prova viva de todo o luxo e riqueza que Manaus tinha naquela época.

Sua construção e a decoração são de tirar o fôlego! Cheias de detalhes inspirados na Europa, elas criam um contraste lindo com a natureza exuberante da Amazônia ao redor. É como se dois mundos se encontrassem ali, de um jeito único.

A ideia de fazer um teatro tão grandioso em plena selva nasceu de um sonho. As pessoas mais ricas de Manaus queriam um espaço cultural que estivesse à altura dos grandes teatros da Europa.

Materiais super caros foram trazidos de outros países e chamaram artistas e construtores muito famosos para dar vida a esse projeto. Um verdadeiro feito!

O Teatro Amazonas, então, virou rapidinho um ícone da cultura brasileira. Um lugar onde a sociedade de Manaus se encontrava, um palco para óperas, peças de teatro e shows inesquecíveis.

A beleza do teatro, com seu estilo clássico e sua decoração riquíssima, logo atraiu turistas do mundo inteiro. Grandes nomes da música internacional já pisaram naquele palco!

Mas o Teatro Amazonas é muito mais do que um prédio bonito e antigo. Ele é um pedaço vivo da história e da riqueza cultural da Amazônia.

Cuidar dele é garantir que as futuras gerações possam continuar se maravilhando com essa obra-prima da arquitetura brasileira, que conta tanto sobre o nosso passado e a nossa identidade.

Para encerrar, o Teatro Amazonas é um tesouro nacional que encanta todo mundo que o visita. 

Sua história está totalmente ligada ao crescimento de Manaus e ao auge da era da borracha. 

Ele continua sendo um dos teatros mais bonitos do mundo, um verdadeiro símbolo de uma época de brilho e refinamento.



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DURALEX: A LEI É DURA, MAS O VIDRO É FORTE

Assista em https://www.youtube.com/watch?v=kwCuHXL7gnQ
 o vídeo produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:


Você já ouviu falar da Duralex? 

Essa icônica marca de vidros surgiu em 1945, numa cidade ao Sul da França. 

Tornou-se famosa no mundo todo, inclusive no Brasil, por oferecer produtos resistentes, duráveis e com preço acessível.

A grande inovação da Duralex veio de uma técnica desenvolvida na década de 1930 pela empresa Saint-Gobain. 

O processo consistia em aquecer o vidro a 600 graus Celsius e resfriá-lo rapidamente, que gerava um vidro temperado com o dobro da resistência dos vidros comuns.

Após a Segunda Guerra Mundial, esses vidros passaram a ser usados como alternativa às caras peças de louça e porcelana. 

Nos anos 60 e 70, a Duralex conquistou de vez os lares, restaurantes e bares com peças como o famoso copo Picardie, na clássica cor âmbar.

Mas os anos 2010 foram desafiadores.

Tentando recuperar prejuízos, a marca lançou novas linhas com design moderno e cores variadas — que, infelizmente, não tiveram o mesmo sucesso. 

A crise se agravou com a pandemia de 2020, e a empresa precisou interromper suas atividades. 

No entanto, em vez de fechar as portas, os próprios funcionários se mobilizaram e, em 2024, transformaram a fábrica em uma cooperativa, mantendo empregos e a produção ativa.

A charmosa cor âmbar das peças da Duralex resultava de uma combinação química entre enxofre, ferro e sódio. 

Essa coloração ajudava a proteger alimentos e bebidas de luzes e odores, e as peças suportavam desde temperaturas baixíssimas até muito altas, de fornos ou micro-ondas.

O nome Duralex vem do latim Dura lex, sed lex — “a lei é dura, mas é a lei”. 

No Brasil, a marca era representada pela Nadir Figueiredo, que foi adquirida em 2019 pela HIG Capital.

Hoje, com a produção original interrompida, as peças âmbar viraram objetos de desejo.

Pessoas movidas pela nostalgia garimpam essas peças em brechós e sites. 

E o preço? Pode passar dos R$ 400!


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quarta-feira, 9 de julho de 2025

BROMÉLIAS - VERDADEIRAS JÓIAS DA NATUREZA

Assista em https://youtu.be/VEl_mcgN5A4?si=OK9II0zEpawjWBgJ  o vídeo produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir:

Hoje vamos falar sobre as bromélias, plantas tropicais que são verdadeiras joias da natureza.

Há mais de três mil espécies de bromélias, muitas delas nativas das Américas, especialmente do Brasil.

Uma característica dessas plantas é sua capacidade de armazenar água em suas folhas em forma de roseta. 

Esse reservatório natural vira um verdadeiro microecossistema, abrigando insetos, sapos e até pequenos crustáceos. É como uma caixinha d’água viva, sustentando a biodiversidade ao seu redor.

Além da beleza exótica e das cores vibrantes, as bromélias também têm papel importante na regulação da umidade do ambiente e no ciclo da água nas florestas tropicais.

Cuidar de uma bromélia em casa é relativamente simples: elas gostam de luz indireta, boa ventilação e de um pouquinho de água no centro da planta, mas é preciso cuidado com o acúmulo excessivo de água — o ideal é manter o equilíbrio.

Mas atenção: a retirada de bromélias da natureza não é permitida sem autorização e pode ser considerada crime ambiental no Brasil.

Essas plantas são protegidas por leis ambientais, pois muitas espécies de bromélias só existem em determinadas regiões, e sua coleta indiscriminada pode ameaçar o equilíbrio ecológico local e colocar essas plantas em risco de extinção.

Além disso, como já dissemos, as bromélias funcionam como pequenos ecossistemas: elas abrigam insetos, sapos, larvas e até microorganismos. Retirá-las pode afetar diretamente a biodiversidade do local.

Quem pretende cultivar bromélias, deve comprá-las de produtores autorizados e registrados, que fazem o cultivo de forma legal e sustentável.

Esses estabelecimentos devem apresentar nota fiscal e, em muitos casos, um selo de certificação ambiental.

Vamos preservar as bromélias – elas são muito importantes!


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