domingo, 29 de julho de 2012

Sites úteis para o Caderno do aluno do 6º ano, vol 2 
Situação de aprendizagem 1 – Names: where are they from?

Nesta situação, que tem como conteúdos e temas o reconhecimento da origem estrangeira de nomes próprios (first names, family names) e nomes de estabelecimentos comerciais, produtos em supermercado etc, os alunos irão aprender a reconhecer a origem estrangeira de nomes próprios e sobrenomes; identificar usos diferenciados de nomes e sobrenomes em inglês; reconhecer variações de nomes próprios (nomes de batismo) e apelidos na língua inglesa; reconhecer o uso do artigo definido the + sobrenome com “s”  para indicar membros de uma família. 

Nos sites abaixo encontramos: 

http://www.behindthename.com/   descobrir o significado de seus nomes.

http://www.name-meanings.com/   descobrir o significado e a origem de seus nomes.

Complementando, apresentamos o artigo Nomes em Inglês: as origens  publicado no  site Inglês no Supermercado disponível em http://www.inglesnosupermercado.com.br/nomes-em-ingles-as-origens/   

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Posted: 14 May 2014 02:48 AM PDT
Houve uma época em que o homem não tinha necessidade de usar mais do que um simples nome – a sociedade em que vivia era composta de um reduzido número de pessoas. Porém, à medida que as comunidades cresciam, a situação ficava confusa e era difícil determinar quem era quem. A bagunça começava a correr solta. E assim cada sociedade tratou de inventar formas de corrigir esse estado de coisas, criando um conjunto de processos através dos quais cada cidadão recebia uma designação que o distinguisse dos demais. Na Inglaterra, onde a pronúncia e a grafia não tinham o hábito de viajar juntas, as variações dos nomes foram surgindo cada uma com suas excentricidades.

O esquema de atribuição de nomes é essencialmente o mesmo em português e inglês: as pessoas têm o nome próprio, prenome ou nome de batismo (first name, given name, proper name, forename ou personal name), normalmente seguido do middle name (também nome de batismo, comunhão, etc.) e finalmente o last name, family name (nome de família) ou surname (sobrenome). A designação mais comum de sobrenome é last name. Além disso, existem os nicknames apelidos, alcunhas) e pseudonyms (pseudônimos), que, normalmente, não têm nada de oficial.

 Os prenomes sempre foram necessários para distinguir uma pessoa da outra. Mas, quando havia na aldeia duas ou mais pessoas com o mesmo nome eles logo arranjavam uma forma de se diferenciar. Havendo dois Johns, um deles podia ser chamado John White-Head (John da cabeça branca) e o outro John Son of Peter, ou Peter’s son (filho de Peter) – mas raramente os sobrenomes passavam para seus descendentes. Essa prática levou séculos para se firmar. Pelo menos na Inglaterra, esse costume só começou a ser observado muito depois que os normandos conquistaram a Inglaterra em 1066. O uso do sobrenome acabou tornando-se necessário entre as classes abastadas para permitir maior tranquilidade na transferência de propriedades herdadas.

A origem de nomes próprios tradicionais em inglês é relativamente fácil de explicar, embora as fontes sejam inúmeras. Há os nomes bíblicos (Sarah, Thomas, Ruth, Samuel) e os da mitologia grega ou romana (Diana, Jason); há os tradicionais das línguas germânicas (Eric, Ethel) e uma infinidade de outras fontes tais como: os nomes dos meses (April, May, June), de pedras preciosas (Ruby, Saphire), de flores (Rose, Blossom, Magnolia) e até de lugares (Georgia). Mas a mania de complicar continua: há um número de nomes em inglês que podem ser dados tanto a homens quanto a mulheres (Evelyn, Leslie, Marion, Shelley), o que pode deixar perplexo qualquer cidadão, nativo ou não. Por esse motivo, esses nomes estão sob forte ameaça de extinção.

Já a história dos sobrenomes em inglês é um pouco mais complicada. A maior parte deles tem suas origens numa das seguintes fontes: profissão (Smith (ferreiro), Carpenter (carpinteiro), Taylor (alfaiate), Cooper (fabricante de barris); lugares, em termos gerais (Brooks, Woods), ou mais específicos (Livingston, York); característica física (Russell (avermelhado), Whitehead (cabeça branca), Armstrong (braço forte), e parentesco. Neste último caso, é bom notar que o parentesco pode ser indicado por um prefixo como o O’ irlandês (O´Hara, neto ou descendente de Hara), Mac- ou Mc-(filho de) em sobrenomes irlandeses ou escoceses (MacArthur, McCormick), de origem celta, ou por um sufixo como son (filho de) em nomes britânicos (Johnson, Robertson).

O processo não era lá muito confiável, de forma que um cidadão podia passar por vários nomes até se fixar num só. Por exemplo, John the carpenter who lives in the woods by the brook (John, o carpinteiro que mora no bosque perto do riacho) podia se transformar em John Carpenter ou John Woods ou John Brooks. Mas as profissões, lugares de negócio ou de residência também podiam dar origem ao sobrenome de quem não tinha a menor ligação com eles. Peter who lives near John, the carpenter (Peter que mora perto de John, o carpinteiro), podia virar Peter Carpenter, embora nada tivesse a ver com John ou sua profissão. Com o tempo, muitos dos nomes originais foram sofrendo alterações, ou as profissões simplesmente desapareceram, de forma que nem sempre é fácil identificar a origem de um sobrenome. Mas geralmente a origem é óbvia, como no caso de Archer(arqueiro), Gardener ou Gardner (jardineiro), Shepherd (pastor), Baker (padeiro), Miller (moleiro).

A coisa fica mais complicada quando se trata do nome dos nomes, de coisas e conceitos, como veremos mais tarde. (Contato com o autor: John D. Godinho – jdg161@gmail.com)