Ouça em https://soundcloud.com/elisabete-bretenitz/m-ester-bueno o áudio produzido para a Educa Web Radio, cujo texto está a seguir.
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Nestes dias em que Bia Haddad traz o tênis brasileiro de volta às manchetes, vale a pena lembrar Maria Esther Bueno, o maior nome do tênis brasileiro em todos os tempos.
Estherzinha, como era conhecida, venceu 19 torneios do chamado Grand Slam, que reúne os maiores torneios do mundo, o da Austrália em Melbourne, Roland-Garros, em Paris, Wimblendon, em Londres e o US Open em Nova Iorque.
Nascida em São Paulo, em 11 de outubro de 1939, iniciou sua carreira aos quatro anos de idade no extinto Clube de Regatas Tietê, que ficava perto de sua casa no bairro da Ponte Pequena.
Estherzinha venceu 71 torneios de simples e foi considerada a melhor tenista do mundo entre 1959 e 1966, segundo o ranking da ATP.
Alguns dos impressionantes feitos de Maria Esther Bueno foram o tricampeonato de simples de Wimblendon o tetracampeonato de simples do US Open o Aberto da Austrália de duplas, o Aberto da França de duplas, o pentacampeonato de Wimblendon de duplas e o tetracampeonato do US Open de duplas.
Um dos pontos fortes de Maria Esther era o saque, bastante potente para os padrões da época, principalmente se levarmos em consideração o peso das raquetes, que eram de madeira, muito superior ao das atuais, feitas em fibra de carbono e outros materiais similares.
Em 1967, após uma grave lesão no braço direito, teve dificuldades em manter o mesmo nível de antes e logo depois encerrou sua carreira.
Esther está imortalizada no International Tennis Hall of Fame de Nova Iorque desde 1978 e uma estátua sua está no museu de cera Madame Tussaud, em Londres.
Esther faleceu em São Paulo em 8 de junho de 2018, aos 78 anos, após uma longa enfermidade.
