segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Cursos de idiomas 

CEL

Alunos matriculados em escolas da rede estadual podem aprender um novo idioma, em turno diferente ao das aulas regulares no Centro de Estudo de Línguas – CEL, da E.E. Maria de Lourdes de França Silveira, que está com matrículas abertas para alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Estudantes do Centro Paula Souza cursando o Ensino Médio Regular também podem se inscrever.
A unidade, localizada à Rua Pedro Nano, Nº 175 - Vila Santana - Jundiaí, vai oferecer aulas de espanhol, francês, italiano e inglês. Alunos do Ensino Fundamental, a partir do 7º ano,  poderão se matricular apenas nos cursos de espanhol, francês e italiano, com duração de três anos. Já os alunos do Ensino Médio terão acesso aos cursos de espanhol, francês e italiano, além de inglês, este último com duração de um ano.
Para a inscrição, que está disponível até o dia 16/12/2015, os interessados devem levar cópia do RG, uma foto 3x4 e o formulário  que foi enviado às escolas. Os documentos devem ser entregues no Centro de Línguas da E.E. Maria de Lourdes de França Silveira, das 8h às 11h,  das 13h às 16h e 18h às 19h.

Além do estudo da língua estrangeira, os estudantes ampliam sua formação cultural, explorando nas aulas os costumes de outros países. A oferta dos cursos atende uma necessidade do mercado de trabalho, aumentando as chances de inserção profissional para os alunos.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

CAPACITAÇÃO FORA DO PAÍS

A formação é oferecida por um grupo de universidades europeias que integram o EDiTE – European Doctorate in Teacher Education, um projeto inovador criado para implementar o primeiro programa conjunto de Doutoramento Europeu em formação de professores.
Cada uma das 5 universidades parceiras, Instituto de Educação da Universidade de Lisboa - Portugal, Innsbruck University – Áustria, Eötvös Loránd University – Hungria, University of Lower Silesia – Polónia e Masarik University - República Checa vai receber 3 três candidatos a pesquisadores, totalmente financiados por um período de 36 meses.
Os candidatos interessados devem atender a alguns critérios, como ter mestrado e bom conhecimento de inglês.
As candidaturas estão abertas até 4/12 e devem ser feitas pelo formulário  eletrônico http://www.edite.eu/application-2/
Para mais informações acesse o portal do EDiTE www.edite.eu
Artigo disponível no site da EFAP http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/Default.aspx?tabid=4572&EntryId=3570 Acesso em 24 11 2015

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sábado, 14 de novembro de 2015

POR QUE O ENSINO DO INGLÊS NÃO DECOLA NO BRASIL?

Professores malformados, aulas superficiais, alunos desinteressados: pesquisadores tentam entender os entraves do ensino da língua inglesa no Brasil - e como resolvê-los


Gabriel Jareta

  


É até redundante falar da importância de saber a língua inglesa nos dias atuais. O inglês é o idioma mundial dos negócios, da cultura e das ciências; é a língua mais falada do mundo na soma de falantes nativos e pessoas que a usam como segundo idioma; é certamente a língua que um brasileiro vai utilizar para fazer um acordo comercial com um tailandês, assim como será o único canal de comunicação entre um norueguês e um japonês que estejam falando sobre exploração de petróleo. Mesmo assim, pouco esforço é feito no Brasil para fazer com que os alunos saiam da Educação Básica na rede pública conseguindo se comunicar em inglês.

O fato de o estudante brasileiro ser, em geral, monoglota, tem impactos até mesmo em políticas públicas de incentivo à internacionalização da educação. O programa Ciência sem Fronteiras, por exemplo, teve problemas com alunos que tiveram de retornar ao Brasil por falta de proficiência em inglês. Nas principais universidades do país, aulas em inglês são praticamente inexistentes, ao contrário do que ocorre na maior parte das universidades de ponta em países europeus ou asiáticos.

Mas qual a razão de o inglês ser tão desvalorizado na escola pública? Que medidas poderiam ser tomadas em um período de tempo razoável para fazer com que o aluno que hoje entra no ensino fundamental possa sair da escola conseguindo manter uma conversa em inglês? A pesquisa "O ensino do inglês na educação pública brasileira", realizada pelo British Council e pelo Plano CDE, tenta responder a essas questões. Os pesquisadores fizeram entrevistas com gestores e coordenadores e promoveram grupos de estudos com professores de inglês, além de aplicar um questionário para 1.269 professores de todas as regiões do país.

"No Brasil, 85% dos alunos frequentam a escola pública. Em algum momento eles têm aulas de inglês, mas quando se pergunta qual o conhecimento deles, as respostas mostram que eles não sabem falar a língua. Uma das motivações da pesquisa foi saber por que os estudantes chegam ao final do ensino médio sem saber a língua - ou sabendo apenas o básico", diz Nina Coutinho, diretora para língua inglesa do British Council, órgão internacional do Reino Unido voltado à educação e à cultura.

Texto na íntegra da Revista Educação, edição 223 de novembro de 2015.  Disponível em http://www.revistaeducacao.com.br/textos/223/para-ingles-ver-365748-1.asp Acesso em 14 11 2015 às 09h30.